terça-feira, 31 de maio de 2011

RUTE, NOSSA ANTEPASSADA

Assim tomou Boaz a Rute, e ela lhe foi por mulher; e ele a possuiu, e o SENHOR lhe fez conceber, e deu à luz um filho.” (Rute 4:13).
A história de Rute é o resultado de experiências tristes, de fidelidade, de coragem, de bênção divina. Ela começa como uma estrangeira de Moabe e termina como a avó do rei Davi e ascendente de Jesus, o Messias, através do seu casamento com Boaz e o nascimento do Filho Obede. “Assim, Boaz e Rute se casaram e, depois de algum tempo, o Senhor permitiu que ela tivesse um filho” (Rute 4:13).
Ao ler a história de uma heroína bíblica, sempre nos sentimos envolvidos por duas atitudes. De início, somos tomados por admiração e respeito, ao acompanhar o princípio, meio e fim da sua vida repleta de episódios em que a humanidade e a divindade se interpenetram. Em seguida, muitos de nós caímos na tentação de nos sentir cheios de culpa, após comparar nossa vidinha espiritualmente mediana com aquele alto nível da heroína estudada.
Entretanto, parece que a ênfase da Bíblia não é: “agora, crente do Século XXI, vai e faze o mesmo”. O contexto da bíblia, em todas as narrativas, pretende ensinar o seguinte: os heróis da fé foram gente de carne e osso, como nós hoje. Referindo-se às virtudes e às falhas do profeta Elias, Tiago diz que ele “era inteiramente humano, como nós”. A lição a ser aprendida de Rute, de Débora, de Raabe, de Ester, de Maria, de Dorcas, de Madalena é a mensagem de que o Senhor nos chama, nos limpa, nos capacita e promete estar conosco “todos os dias”. O Senhor não exige que sejamos super-humanos. Ele nos quer muito, como quis Rute e companhia. Nas lutas de hoje. Na comunhão de hoje.
Fonte: Estudo Gospel

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A cegueira da idolatria



 “E nenhum deles toma isso a peito, e já não têm conhecimento nem entendimento para dizer: Metade queimei, e cozi pão sobre as suas brasas, e assei sobre elas carne, e a comi; e faria eu do resto uma abominação? Ajoelhar-me-ia eu ao que saiu de uma árvore?”.
Isaías 44.19

    Deus abomina qualquer forma de idolatria, pois ela cega os homens e os fazem adorar o inimigo, enquanto pensam estar prestando culto ao Senhor. As pessoas levadas a adorarem os ídolos tornam-se presas dos piores demônios, os quais as escravizam de um modo tão vil, que lhes cegam o entendimento para não perceberem o erro no qual estão envolvidas. Os idólatras jamais agradam ao Altíssimo.
    Os idólatras não conseguem ver quão insensatamente vivem e não percebem que, a cada ato praticado, mais se afastam do verdadeiro Deus. Alguns criam seus próprios ídolos; outros aceitam qualquer um que a imaginação do homem idealiza. A eles devotam seu amor e são capazes de se sacrificar para ter aquele boneco de madeira, gesso ou outro material diante deles.
    A idolatria pode ser praticada até mesmo no Evangelho, pois a pessoa que coloca acima da Palavra de Deus o que um pregador declara faz dele seu ídolo. Por incrível que pareça, para muitas delas, o que mais importa é o que alguém diz. Elas ouvem a Palavra, mas não conseguem crer nEla e, com isso, ficam privadas do poder necessário para vencer. Se abrissem os olhos e buscassem o Senhor nas Escrituras, elas O encontrariam.
    A tentativa de comparar o Deus vivo com qualquer figura só redundará em fracasso total. O Altíssimo não Se deixa comparar nem permite que isso seja feito. Ele é Senhor absoluto, enquanto os ídolos são figuras criadas pelo homem, com inspiração demoníaca. A proibição vem desde os Dez Mandamentos (Êx 20.4,5). Os que não cumprem tal ordem haverão de sofrer, pois o inimigo ficará livre para tocar neles.
    A idolatria fecha o entendimento dos seus praticantes, levando-os cada vez mais para longe da luz verdadeira. Por mais que uma pessoa seja sincera e ore, a idolatria impede seu entendimento. A mesma mensagem que inspira alguém, tornando-o um vencedor, não consegue fazer o mesmo com o idólatra, pois este vê tudo ao contrário.
    Aqueles que se dão a esse tipo de abominação jamais encontram paz e realização na vida, no entanto, por não enxergarem a verdade, vão caminhando a passos largos para a perdição eterna. Temos de buscar a unção do Senhor e, com amor e paciência, lutar para abrir os olhos dos idólatras. É triste vê-los nesse estado lastimável.
    Só o amor de Deus em ação pode libertar indivíduos que caíram nas teias da idolatria e da feitiçaria. Uma vez libertos, eles se tornarão cristãos dedicados, pois a quem muito perdoou muito amou (Lc 7.47a).
Fonte site rrsores.com.br